India...

(in Center for the Humanities)

Esta semana eu e outros 2 colegas tivemos uma conferência telefónica com um tipo na Índia.

O primeiro problema foi encontrar o tipo! Por mais vontade que tenha de vos dizer o nome do homem, não posso! Pah, mas não consigo pensar no nome do homem sem me desatar a rir!! Agora já estou melhor, já fiz tanto esforço para não me rir que já estou a ficar imune.

Mais uma tentativa para outro numero de telefone e eis que alguém atende, o meu colega identifica-se e explica k temos uma conferencia marcada com o tal tipo do nome cómico.

É engraçado que as musicas de chamada-em-espera são sempre as mesmas em todo o lado, incluindo na Índia!

A chamada lá chega ao destinatário e começamos a conferenciar.

Ai começaram os meus problemas, ate agora a minha principal preocupação era apenas tentar não me rir quando se pronunciava o nome do homem.

Agora era suposto prestar atenção ao que realmente se estava a passar, tomar notas, fazer perguntas, etc…

Mas e perceber o que o homem dizia!!

Ele falava com uma gáspia desalmada e depois com aquele sotaque indiano carregado, bem não foi nada fácil, mas as vezes la se percebia uma palavra ou outra.

Conseguem imaginar 3 tipos sentado á volta de um mesa redonda, com um telefone em alta-voz no centro da mesa, e os gajos quase colados ao telefone a tentar perceber algumas?? Pronto, éramos nos!

Essa posição era frequentemente alternada com um certo afastamento para olharmos uns para os outros a tentar perceber se alguém tinha apanhado alguma coisa, seguido de um encolher de ombros e de um tímido “…yes…” de algum de nos.

“Yes” parecia ser a palavra chave para terminar as pausas no discurso do homem, apos o qual ele sempre retomava o seu discurso em grande ritmo!

Claro que se conseguiu aproveitar alguma coisa da conferência, todos tiramos algumas notas, mas curiosamente os nomes que apontamos, ao os cruzarmos no fim da conferência, ninguém diria que eram os mesmos…

Allex